O caso do cachorro Pudin, arrastado preso ao para-choque de um carro em movimento na Zona Norte de Teresina, segue repercutindo após o tutor prestar depoimento à Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA). O homem declarou que “jamais imaginou que o animal pudesse pular da carroceria” e reforçou que o pet é “tratado como membro da família”.
Como aconteceu
O episódio ocorreu no dia 13 de novembro, quando outro motorista registrou em vídeo o momento em que Pudin era levado do lado de fora do carro, suspenso pela coleira. O tutor relatou que transportava a esposa, a filha e o cachorro para um sítio, e, por falta de espaço devido às bagagens, decidiu colocar o animal preso na parte traseira do veículo.
Segundo ele, Pudin não tinha o hábito de ser transportado, e o tutor afirma que não percebeu quando o cão pulou da carroceria. Ele só notou a situação após um motorista buzinar. Ao olhar pelo retrovisor, viu que o animal estava pendurado. O condutor então parou o carro e recolocou o pet para dentro.
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Tutor diz que animal está bem
Em depoimento, o tutor garantiu que Pudin não sofreu ferimentos e reforçou que o cão recebeu cuidados após o incidente. Ele relatou que adotou o animal quando ainda vivia nas ruas e que desenvolveu um forte vínculo com o pet, que passou a fazer parte da família.
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Maus-tratos é crime e caso segue sob investigação
A denúncia foi formalizada pela Gerência de Proteção Animal da Secretaria de Segurança Pública, e o caso está sendo investigado pela DPMA.
Casos de maus-tratos a animais são enquadrados na Lei de Crimes Ambientais e, desde 2020, com a Lei 14.064, a pena para quem maltratar cães e gatos foi aumentada para reclusão de dois a cinco anos, além de multa e proibição de guarda de animais.
Mesmo alegando que tudo foi um acidente, o tutor ainda poderá responder pelo ocorrido enquanto as autoridades avaliam a conduta e as circunstâncias do transporte inadequado.
Fonte: Portal Dog